Durante o 18° Congresso das Escolas Privadas, o educador Guilherme Nogueira irá explorar as contribuições neurocientíficas para os processos de aprendizagem e educação — um tema cada vez mais relevante para quem busca metodologias que realmente façam sentido para o desenvolvimento integral dos estudantes.
Se há algo que a neurociência vem deixando claro nos últimos anos é: o cérebro aprende melhor quando está em movimento, quando sente emoções e quando se envolve com experiências significativas.
É exatamente aí que entra o trabalho da Espécie Nativa Acampamentos Educativos.
O Cérebro Precisa de Emoção e Contexto
Estudos em neuroeducação apontam que o aprendizado acontece de forma mais eficaz quando envolve múltiplas áreas do cérebro — especialmente quando conectamos razão e emoção. Não é à toa que experiências marcantes geram memórias duradouras.
Nos programas oferecidos pela Espécie Nativa, as atividades ao ar livre colocam os estudantes em situações desafiadoras, cooperativas e emocionalmente ricas. São vivências que ativam o sistema límbico, fortalecem conexões neurais e tornam o conteúdo significativo e inesquecível.
Movimento e Aprendizagem
Outro ponto importante trazido pelas neurociências é a relação entre movimento físico e desenvolvimento cognitivo. Em um ambiente natural como a Fazenda Sonho Meu, os alunos aprendem com o corpo, em atividades que envolvem coordenação, tomada de decisão, resolução de problemas e trabalho em equipe — elementos fundamentais para o desenvolvimento de funções executivas do cérebro.
Mais do que ensinar um conteúdo, as experiências promovidas ao ar livre ajudam a preparar o cérebro para aprender: reduzem o estresse, aumentam a atenção, despertam a curiosidade e estimulam a criatividade.
Natureza, Estímulo e Regulação Emocional
A exposição à natureza também tem sido estudada por seus efeitos na regulação emocional. O simples fato de sair da sala de aula e vivenciar o mundo lá fora já representa um ganho para o bem-estar mental dos estudantes. Essa autorregulação emocional é essencial para que a aprendizagem aconteça — afinal, um cérebro estressado não aprende.
Uma Educação que Faz Sentido
A palestra de Guilherme Nogueira certamente nos convidará a refletir sobre como as escolas podem — e devem — se transformar a partir do que sabemos sobre o cérebro. E, nesse cenário, a educação experiencial ao ar livre não é apenas uma alternativa complementar: ela se apresenta como uma estratégia poderosa e comprovada para acelerar, aprofundar e humanizar o processo de aprendizagem.
Na Espécie Nativa, acreditamos que aprender com o corpo, com o outro e com a natureza é mais do que possível — é necessário. E fazemos disso a nossa missão.
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